terça-feira, 16 de março de 2010

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Confesso que sim e que não.
Que sou mais uma em um milhão.
Subo e desco numa frequencia de tempo inexistente.
Sou meu próprio pesadelo, vou do céu ao inferno em segundos, e ai de quem me disser que não.
No céu ou no inferno? Não sei. Em algum lugar.
Na verdade tento me esconder da maneira mais fingida possível.
Despindo-me com a janela aberta.
Buscando refúgio em palavras que grito, e ao fundo;
gravuras ora coloridas, ora preto e branco.
Assumo agora.
Tenho medo.
Não, não são as coisas terrenas que me assustam.
Tenho o pior medo que existe: medo de sentir, de pensar, de me perder.
Ah! Me esqueci de dizer: também tenho medo de escuro.

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