sábado, 21 de agosto de 2010

vida morte vida morte morte vida morte morte

é que as vezes sinto meu corpo invadido por uma vontade que morte
sinto o cheiro das coisas que não vivi, porque não quis e porque não quis
inesperadamente em meio a essa sensação fúnebre
sinto invasão de fluídez vida flertando veias que jaziam secas.

Um comentário:

  1. Olá Jéssica. Seu texto me fez lembrar de João Cabral de Melo Neto:
    "Por sermos iguais morreremos de mortes iguais, a mesma morte severina, que é a morte que se morre de velhice antes dos trinta, de emboscada antes dos vinte e de fome um pouco por dia". Bjss.

    ResponderExcluir