Coisas perfeitas nem sempre são tão perfeitas quanto parecem.

O, interessante é que com o tempo a gente se torna, tipo, especialista em casualidades.
Hoje eu briguei com o Dan, e assim como isso já não me é mais novidade, as outras mil coisas que vem junto com este fato também não.
A parada é que por mais diferente que voce tenta ser mais igual você acaba sendo.
Fico até meio desapontada, comigo mesma, em pensar como eu consigo ser tão prevísivel nessas situações.
A gente briga, se pega, se odeia, se ofende, e por mais que eu tenha todo o ódio do mundo no momento, basta uma noite de sono, e um novo dia amanhece como se nada tivesse acontecido, como num legítimo conto de fadas.
Isso, sempre foi assim, digo com convicção, mas, não afirmo com a mesma convicção se que continuará sendo.
Eu não sei se esses papinhos descolados da Malhação são tão descolados assim, mas eu já ouvi falar que as situações desse tipo cansam, e cansam demais.
Sinceramente, eu não quero afirmar com minha própria experiência, mas uma coisa é certa , como dizia minha vózinha, quando um não quer dois não brigam, mas até onde a passividade traz o respeito, e a agressividade representa a própria defesa?
A questão pode ter ficado confusa, mas é sobre isso que tenho me questionado neste exato momento.
Se calar é consentir, qual o sentido de permanecer calado a fim de simplesmente se mostrar indiferente aos fatos?
E apelar, significa estar errado ? O nada significa nada! Mas fazer nada, é uma possibilidade incogitável pra mim.
Mas, como eu estava escrevendo lá em cima, crédo, eu me tornei uma pessoa mediocremente decifrável. Isso pra mim é o cúmulo, mas, o que pode ser defeito pra uns é elogio pra outros.
Enfim, eu ? sei lá.
É sério, hoje eu to estranha.